domingo, 23 de outubro de 2011

Marca da Revolta


Fabrícia Soares, 24 anos
Nascida em Mascote, Bahia, veio para Pouso Alegre a procura de sua mãe, a qual havia a abandonado há anos. Fabrícia tem três tatuagens, todas feitas com 13 anos e no mesmo dia em uma estúdio caseiro na Bahia, porem uma delas foi coberta a dois anos só que desta vez por um profissional. Mas o que a levou a fazer suas tatuagens não foi um motivo muito bom. Quando ainda era adolescente ficava junto com sua prima Marcela, porém um dia a Marcela  saiu com uma garoto e  Fabrícia foi  junto apenas como companhia mas chegou aos ouvidos de seu pai que teria ido namorar também, ele muito rígido não gostou nada dessa historia e foi atrás de  Fabricia com um pedaço de pneu, agrediu-a deixando marcas em sua pele. Naquele mesmo dia ela jurou que iria fazer de tudo para se vingar de seu pai, fugiu de casa, começou a beber. Ela tem na mão direito um tribal com um coração, no meio com a letra J (primeira letras do nome de seu primeiro namorado). A outra tatuagem é um escorpião verde no pescoço(fez este 
desenho por  julga-lo como símbolo de ódio e maldade).
Sua outra tatuagem era um morcego verde no braço, e por acha-lo muito masculino há dois anos cobriu-o como uma borboleta bem colorida, o que para ela representa fantasia, sonhos e liberdade.
Todas tatuagens são verdes porque não havia outra cor disponível no estúdio. Depois veio sua maior rebeldia: Engravidou se casou aos 14 anos.
Hoje Fabrícia se arrepende de todas as tatuagens, porque foram feitas por impulso.Com suas palavras ela diz: “Tomei na cara, ainda hoje  existe muito preconceito pessoas  que te olham torto por causa das tatuagens, um momento de raiva e ódio, em que tudo o que fiz era apenas para decepcionar meu pai. A única coisa que valeu a pena nisso tudo foi ganhar minha filha”
Minha tatuagens foram uma forma de protesto!


Por: Natalie Moraes

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