As tatuagens começam a se entrelaçar com a historia do povo Maori,
na ótica que dentro dessa cultura os Tohunga (Tatuadores) eram vistos como
sacerdotes que tinham o poder de sarar o individuo, como doutores prescreviam a
receita para a cura dos males, no caso a cura do espírito e da alma, as
tatuagens para esse povo tinha o poder de curar e de precaver do que poderia
vir, de proteger, a afastar, de atrair, reverenciar, saudar e de lembrar, era
seu amuleto de sorte seu Patuá nas muitas batalhas de um povo genuinamente
guerreiro, talvez na tatuagem é que podemos conotar a forma mais expressiva de
magia utilizadas pelos Maoris e relatada pelo estudioso Sir James G. Fraser.
No Brasil, a tatuagem é uma arte que surgiu em meados dos anos 60 na
cidade portuária de Santos e foi introduzida pelo dinamarquês "Knud Harld
Likke Gregersen" também conhecido como Lucky Tattoo.
Portanto considera-se um movimento simbólico-social, que supera o
instinto de autopreservação, uma característica absolutamente humana. O
contexto, o ambiente, a época, o nível cultural, as influências, modismos,
ideologias, crença e espírito despojado são alguns dos níveis que podem dar
vazão ao processo.
No contexto da sociedade contemporânea, o individualismo induz
muitas pessoas a fazerem de sua pele o local do registro de ideias, valores ou
simplesmente por vaidade.
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